terça-feira, 15 de maio de 2012

Não só observe. Absorva.

Eduardo Marinho queria experimentar o que era não ter nada. Não ter privilégios e nem direitos. Deixou sua vida de classe média e foi pra rua.

Pensou em seguir uma profissão, principalmente por pressão de seus pais. Mas como seguir uma profissão sendo que não gostava de nada e não sentia-se atraído por nenhuma carreira. Foi aí que optou por ser militar. Acreditava que seguir essa carreira seria fácil, mas uma noite, depois que mirou e tirou a vida de uma pessoa, caiu em si e chegou à conclusão de que ser militar é abrir mão de sua consciência. Foi neste momento que decidiu que não passaria despercebido nesta vida e que, principalmente, não daria sua vida como alimento nesta sociedade.

Em um vídeo gravado por estudantes em uma espécie de entrevista, Eduardo Marinho descreve todos os momentos de sua vida e como chegou onde está hoje:  não tem curso superior, é dono de sua arte e ganha a vida com seus trabalhos.


Hoje, Eduardo tem um blog chamado "Observe e Absorva" no qual publica discussões de assuntos que estão em alta e que envolva a sociedade diretamente. Neste blog, ele mostra que não está nessa vida para competir. Ele veio para representar o seu eu e mostrar que o país no qual vivemos não é uma democracia, mas sim um "democracídio". Em suas palavras, o governo está exterminando a população deixando seus cidadãos cada vez mais frágeis, mais insensíveis, egoístas e dependentes.

Para muitos, Eduardo não passa de um rebelde que deixou sua casa e sua família para morar na rua livre de tudo e todos. Mas ele rebate: "eu nunca me rebelei. Apenas o que a sociedade me ofereceu nunca me satisfez, então eu fui atrás do que eu queria".

Para Eduardo, o indivíduo precisa apenas dos "5 A's" para viver: ar, água, agasalho, alimento, abrigo. Nada mais. Tudo além disso é supérfulo, é ostentação´, é desnecessário.

Ele ainda deixa sua ideologia para refletirmos: "eu teria vergonha de ostentar riqueza, de ter privilégios. Porque é como eu disse, privilégio come direito. Para essa elitizinha-zinha ter tanto privilégio, falta direitos básicos pra grande maioria. Isso é falta de solidariedade, isso é uma enorme grosseria".

Dilma decreta Dia Nacional do Reggae

Ontem, a presidente Dilma Rousseff aprovou que dia 11 de maio seja, oficialmente, o "Dia Nacional do Reggae", no Brasil.


Presidente Dilma decreta "DIa Nacional do Reggae"

Como já abordamos em posts anteriores, o Reggae é um gênero musical que se tornou uma extensão do Rastafari e se espalhou pelo mundo inteiro por décadas.

A data não foi escolhida ao acaso. 11 de maio representa o dia no qual o cantor e compositor jamaicano Bob Marley  - já é reconhecido como ícone do Reggae - morreu com 36 anos em um hospital em Miami, nos Estados Unidos. 

Ícone do Reggae, Bob Marley, é
homenageado em nova lei sancionada 
A partir de agora, 31 anos após a morte do músico, o dia 11 de maio é, oficialmente, o "Dia Nacional do Reggae" no Brasil.

A nova data comemorativa foi decretada e sancionada na Lei 12.630 assinada por Dilma e publicada na última segunda-feira, 14 de maio. O texto distribuído pelo Palácio do Planalto diz que nesta data "se homenageará o ritmo musical difundido mundialmente por Robert Nesta Marley". Em outras palavras, é a celebração do reggae popularizado por Bob Marley.

Representando mais que uma decisão presidencial, a homenagem tem conceito cultural, já que a lei também é assinada pela ministra da Cultura, Ana de Hollanda, e ainda um fundo racial, pois também leva a assinatura da secretária de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Helena de Bairros.

Mais uma vez, a sociedade provando que o reggae apenas acrescenta no caráter e na evolução da humanidade.

Equilíbrio na fita

Já tentou se equilibrar em cima de uma corda, um cabo de vassoura ou andar sem desequilibrar na guia da calçada apenas por diversão? Essa busca pelo equilíbrio corporal se tornou esporte e virou febre em todo o mundo.



O Slackline é um esporte de equilíbrio sobre uma fita de nylon, estreita e flexível, praticado geralmente a uma altura de 30cm do chão. O esporte evoluiu da escalada e tornou-se popular pelos praticantes para se obter equilíbrio. 

A prática surgiu em meados dos anos 80 nos campos de escalada do Vale de Yosemite, EUA e também conhecido como corda bamba. O nome significa "linha folgada" e pode ser comparado ao cabo de aço usado por artistas circenses, mas a sua flexibilidade permite criar saltos e manobras inusitadas.
O Slackline é indicado para todas as idades. Desde crianças a partir de 05 anos a adultos com 80 anos. Muitos escaladores, skatistas e surfistas praticam o Slackline como uma forma divertida de treinar seu esporte, já que os movimentos e músculos usados são semelhantes aos realizados no Slackline. 
Além disso, o Slackline possui muitos benefícios físicos e também mentais. Por exemplo, o equilibrio, concentração, consciência corporal, velocidade de reação e coordenação.

Os primeiros passos:
Quando vemos slackliners se equilibrando sobre as cordas até parece fácil, porém, quem está começando agora sabe o quanto é complicado manter o equilíbrio e dar os primeiros passos.
Para ajudar a equilibrar-se melhor, siga algumas dicas, mas o mais importante é o treino contínuo. Só assim será possível melhorar as habilidades no esporte.

1. Posicionar os pés de maneira correta
2. Manter a coluna reta para não gastar muita energia tentando se equilibrar.
3. Os braços são importantes para ajudar a manter o equilíbrio
4. Olha para um ponto fixo. Isso é importante para manter a concentração.

Agora veja aqui como montar o seu Slackline de maneira segura tanto para você, quanto para as pessoas em volta sem se esquecer das árvores - local onde você deve amarrar sua fita.



Conheça um dos maiores sites sobre Slickline e também se apaixone por essa febre: http://www.gibbonslacklines.com.br/



terça-feira, 24 de abril de 2012

Entre no astral

O que é Astrologia? Signo? Libra, Câncer, Escorpião? Astros? Não. É um conjunto disso tudo e mais um pouco.

Durante séculos, a Astrologia se baseou na observação de objetos astronômicos e no registro de seus movimentos. A ferramenta principal da Astrologia é o Horóscopo que representa um diagrama bidimensional considerando a posição dos corpos celestes vistos de certo local, que pode variar desde o centro da Terra à aos signos do zodíaco.
Porém, há diferenças na forma como este mapa é usado nas diferentes tradições, como na Astrologia ocidental, na Astrologia Chinesa, Ocidental, Cabalística, Horária, entre outras. Então, para abordar esse curioso tema o qual muitos tem interesse, inclusive a dona desse blog, o programa de televisão do canal fechado GNT, “No Astral”, aproxima o universo da astrologia do cotidiano dos espectadores, através de uma linguagem coloquial, humorada e ágil.
A série mostra que a Astrologia não é uma ciência, não é uma arte e nem uma religião, mas que seus conceitos funcionam como uma base de reflexão e potencial força de transformação e auto conhecimento para todos. O programa traz ainda uma análise do céu da semana, incentivando os assinantes a se conectarem com as energias coletivas e a viverem este período da maneira mais proveitosa possível, para que todos entrem “no astral” da semana.
A cada episódio, a astróloga Cláudia Lisboa analisa uma parceria e, com base nos depoimentos e vivências reais, dá dicas que ajudam a organizar melhor a vida dessas pessoas e a fortalecer a relação delas.



Sobre a apresentadora:
Claudia Lisboa estudou astrologia com a alemã Emma Costet de Mascheville, em Porto Alegre nos anos 70. Começou a carreira em São Paulo na Escola Júpiter de Astrologia. Na década de 80 voltou para o Rio de Janeiro, cidade onde nasceu, e fundou uma escola de astrologia.

Há 31 anos forma profissionais e faz consultoria astrológica. “Fazer astrologia é ter o privilégio de conhecer pequenos segredos do cosmos e transmitir o que o céu revelou”, diz.




O programa "No Astral" vai ao ar todo domingo, às 19h45.



Marisa Orth vai ao "No Astral" em janeiro de 2012

terça-feira, 17 de abril de 2012

Não é tão fácil quanto parece

Ommmmmmmm. O que isso te lembra? Se pensou em Yoga, já deu o primeiro passo para saber mais sobre essa prática. 
De que maneira a Yoga surgiu dentro da história, ainda é um mistério. Segundo tradições, a Yoga desenvolveu-se a partir das observações dos movimentos existentes na natureza, como os gestos dos animais, as sensações dos vegetais, os sons da natureza, a força das montanhas e a energia do Sol.
De acordo com pesquisas mais cautelosas,  surgiu em torno de 50.000 anos a.C. e as suas tradições orais ou os chamados ensinamentos fundamentais foram passadas para as novas gerações sendo retransmitidos de mestre para discípulos e de pai para filho. 
Hoje, a Yoga se unifica como uma Ciência Natural, despertando o indivíduo para a sua natureza essencial. Isso pode ser atingido por meio das práticas de exercícios físicos, respiratórios e sons (os mantras). Em consequência dessas práticas, as capacidades e potenciais que antes estavam adormecidos pelos nossos condicionamentos mentais, são ampliados através do autoconhecimento.
E foi assim que a tradição da Yoga chegou à família de Daniela Palmeira de Azevedo. Ela é a filha do meio, sendo que sua mãe e sua irmã mais nova também praticam essa Ciência Natural.
Daniela é psicóloga e conheceu essa prática há quase 10 anos por indicação de uma amiga. Porém, voltou a praticar com intensidade há dois anos. Segundo ela, procurou a Yoga por vontade de se conhecer melhor, de encontrar a si mesma, sua essência, através das posturas corporais e de relaxar em meio a correria do dia-a-dia.
Além de sentir dificuldades na prática por ter que se alongar muito, coisa que nosso corpo não está sempre acostumado, Daniela diz que outra grande barreira é a da concentração. “Fazer a mente silenciar um pouquinho é um trabalho difícil e que pede muita disciplina e dedicação”. Ao falarmos sobre limpar a mente, uma das maiores dificuldades da Yoga, ela assume: “ainda não consigo, minha mente é tagarela demais (risos)”.
E como sabem, a Yoga possui as famosas posturas. Algumas simples, que pode-se fazer em casa, para um momento de meditação no meio do dia, como as mais difíceis que, para os iniciantes, é fundamental a presença de um instrutor ou mestre acompanhando. Até para Daniela, que pratica há dois anos, assume não gostar das posturas que nos colocam de cabeça pra baixo. “Ainda me sinto insegura”. 
Essas evoluções dependem de muita disciplina, tempo e paciência. Ao começar a ver os benefícios da Yoga, ficar um tempo sem praticar, tanto você quanto seu corpo e, principalmente, sua mente sentem falta. Depois que começou a praticar, a psicóloga diz que tudo mudou. “Fiquei mais tranquila, menos tensa e acho que lido melhor com as preocupações”. Ao ficar um tempo longe, reconhece: “Sinto falta da paz interior que a prática traz”.
Para ela, a Yoga lhe traz leveza, paz e bem estar geral - físico e espiritual, e indica para qualquer pessoa que tenha interesse em aprofundar o conhecimento que tem sobre si mesma. “A Yoga é excelente como complemento no tratamento de depressão, síndrome do pânico e maravilhosa para ansiedade. Mas volto a dizer: requer disciplina, esforço constante e boa vontade”. 

Quer conhecer mais sobre a Yoga? Acesse os melhores sites:



Namastê

terça-feira, 3 de abril de 2012

Como os elefantes, ser grande também na alma

Para nós, ao falar de elefantes podemos remeter apenas à ideia de um dos maiores mamíferos encontrados na África ou em zoológico e bem distante da nossa realidade. Porém, para os seguidores do Hinduísmo, o elefante não é só mais um integrante do mundo animal. Ele é um ser sagrado e respeitado.
Elefantes enfeitados para celebrações na Índia


Para os hindus, o elefante simboliza paz, poder, sabedoria, força e prosperidade. No Nepal e na Índia, é a representatividade de Ganesha, deus sagrado que traz a vitória, sendo invocado para ajudar a ultrapassar qualquer obstáculo. Seu corpo é humano enquanto que a cabeça é de um elefante; ao mesmo tempo, seu transporte é um rato. 
Ganesha: o deus do Sucesso
Desta forma, Ganesha representa uma solução lógica para os problemas, ou "Destruidor de Obstáculos". Conheça a história e as simbologias de Ganesha, aqui. No Tibet, esse mamífero representa aquele que sustenta o mundo, e em toda a Ásia é a montaria dos soberanos. Na Idade Média foi símbolo da castidade (durante os dois anos em que a fêmea está em gestação, o elefante macho se mantém em abstinência sexual, junto à companheira), da temperança e da precaução. Em 2010, o Governo indiano declarou através de seu ministro do Ambiente, Jairam Ramesh, o elefante como "patrimônio nacional" para reforçar a proteção desta espécie animal. "Fazem parte do nosso patrimônio há vários séculos e temos de dar (à espécie) uma importância igual à do tigre", afirmou Ramesh, citado pela agência noticiosa indiana IANS. Segundo Ians, na Índia vivem 60% dos elefantes da Ásia, resultando cerca de 25 mil, dos quais 3,5 mil estão em cativeiro.
Festival do Elefante - Jaipur, Índia

Para comemorar a importância do elefante na cultura indiana, o Festival do Elefante acontece anualmente no mês de março em Jaipur, na Índia. A festa coloca os elefantes como centro das atrações. O evento começa com uma procissão de elefantes, camelos e cavalos, seguido pelo povo. Na festa acontecem corridas de elefantes, jogos de pólo com elefantes e cabos de guerra entre homens e elefantes. Para saber mais sobre essa festa, acesse Segredos da Índia.
          Trazendo essa cultura para mais perto, o elefante já é considerado por muitos fora do hinduísmo como amuleto de sorte, utilizado para atrair riqueza e prosperidade. O mais comum é ter em casa ou no trabalho sobre a mesa. Há poucas superstições para ele. Uma é de colocá-lo sempre de costas para a porta de entrada. Dizem que é nesta posição que atrai sorte, evita a falta de dinheiro e repele o mau olhado. Outra é acariciar a tromba do elefante toda vez que sentir a necessidade de uma “ajudinha extra” ao iniciar seu dia, para trazer felicidade e saúde a todos ao seu redor.          
Esse já faz parte da decoração 
do meu quarto.
  Desde quando os elefantes agregam um valor elevado como grandeza, presentear pessoas queridas com um deles, seja em joia, em esculturas, móbiles, chaveiros ou pinturas, demonstra o tamanho da afeição, a generosidade e o valor dele para ambos, seja quem dá ou quem recebe.
          É incrível como um animal pode significar tanto para uma cultura, uma religião, ou para pessoas que apenas se identificam com as crenças e a ideologia. Elefantes também são conhecidos como os animais que nunca esquecem. Independente de terem sido tratados bem ou mal, eles vão se lembrar. E, por tudo que passamos e ainda passaremos nessa jornada, o elefante é uma excelente representação do que sentimos, do que precisamos e do que almejamos.          Ao mesmo tempo que queremos superar barreiras, ultrapassar limites e evoluir, queremos ser protegidos do mal e das energias negativas. Se nessa trajetória somos passados para trás por alguns e levantados por outros, desses nunca esqueceremos. Sem vingança, apenas aprendizado. Fazendo o bem aos que precisam e não servindo de pedestal aos que querem subir na vida sem esforços. 

terça-feira, 27 de março de 2012

A mágica do Rastafari

Paz e união constituem a base de uma popular cultura jamaicana que vêm conquistando seguidores há muitos séculos e em diferentes lugares do planeta. Hoje você vai conhecer um pouco mais sobre o Rastafari, ou melhor: suas polêmicas.

"Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerra". (Bob Marley)

Diferente do que muitos pensam, o Rastafari não é uma religião que é pregada em templos ou igrejas, e muito menos é constituído apenas pelo conhecido reggae. Rastafari é uma cultura, uma filosofia de vida que traz ensinamentos de respeito e amor aos seus seguidores, os rastas.

Os rastas são vegetarinos e seguem a Dieta Ital, cosumindo o que a terra oferece e de forma natural, deixando de lado principalmente alimentos enlatados e com conservantes.

Outro benefício que retiram da terra é o medicinal. Os rastas não utilizam qualquer tipo de remédio que não seja natural. Além disso, não frequentam hospitais. Eles acreditam que apenas Jah (nomenclatura abreviada de Jeová, Deus) - ou tudo que provém de sua grandeza, 'naturais' - pode curar um enfermo e nenhum outro ser, como médicos, possui essa capacidade.

Uma das plantas que consideram medicinal é a Cannabis, a conhecida e polêmica ganja, marijuana ou, simplesmente, maconha. Ela não é utilizada para diversão ou prazer, mas sim para limpeza e purificação em rituais controlados. Alguns rastas escolhem até não utilizá-la. 

As marcantes cores têm importância fundamental, pois traduzem significados que representam a própria cultura, com seus princípios básicos de união e defesa de suas raízes.




E você acha que o cabelo dos rastas é nojento, que não lavam ou que é apenas uma vaidade? Se enganou. O cabelo singular conhecido como dreadlocks é um dos costumes que acompanharam as gerações. Além dos dreads servirem como identificação dos seguidores ou simpatizantes, para eles também possui um significado cultural por ser cheio de energia, além de acreditarem que cada dread esteja ligado espiritualmente a alguma parte do corpo do rasta. 

Veja os diferentes tipos e os cuidados que deve-se ter com o dread: Revista Raça Brasil.

Uma das vertentes do Rastafari acabou sendo a mais disseminada e conhecida dessa cultura: a música.  
Antes de ser conhecida como reggae, chamava-se Nyabinghy (liberdade). A melodia composta de letra acompanhada por tambores era tocada nas montanhas traduzindo o sentimento comum de liberdade. Com o passar do tempo, foram surgindo outros ritmos resultando nas variações do reggae.
O mais conhecido é o reggae roots ou reggae de raiz, sendo limitado apenas a uma regra: falar de paz, união, amor e respeito.

Se você nunca reparou, experimente:
'One Day' - Matisyahu 


Seguir o Rastafari é caminhar sem discriminações, sem preconceitos. Saber deixar as coisas seguirem seu caminho natural. É semear o amor, plantar a Paz, cultivar amizades e colher união. É estar em contato com a natureza, se doando mais, mas sem esperar em troca. 

Veja aqui os 9 princípios de um Rastafari.

Mesmo que não siga essa cultura, pode-se absorver muito conhecimento e adotar alguns de seus princípios que não exige muitos esforços. 

Plantar amor para colher o bem, respeitar o próximo e estar de paz consigo mesmo são práticas que vão além de qualquer religião, crenças e costumes. É apenas uma filosofia de vida que, ao adotar, percebemos o quão evoluímos e quanta diferença podemos fazer para nós e para o mundo. 
"Não duvide, apenas saiba, Jah sempre nos dá força na batalha."
Solano Jacob

terça-feira, 20 de março de 2012

“Onde há Paz, há cultura. Onde há cultura, há Paz.”

      Você conhece um dos símbolos universais mais antigos do mundo? Ele foi desenvolvido em 1929 por Nicholas Roerich, também conhecido como Nikolai Rerikh. Esse símbolo constitui a Bandeira Universal da Paz. Precisa de mais alguma dica?


Nikolai foi pintor, escritor, historiador, poeta e professor espiritual, líder intelectual e mensageiro dos Mestres Ascensos da Grande Fraternidade Branca. Um artista reconhecido mundialmente.
Em 29, Nikolai criou esse símbolo representado por três esferas sintetizando todas as artes, ciências e religiões dentro do círculo da cultura. E, para Nikolai, cultura é o cultivo do potencial de criatividade do homem. Representa também as realizações da humanidade, no passado, presente e futuro, guardadas dentro do círculo da eternidade.
Quatro anos depois, Roerich criou e propôs na Sétima Conferência Internacional dos Estados Americanos que os “Governos da América que ainda não o tenham feito, que assinassem o Pacto Roerich, iniciado pelo Museu Roerich nos Estados Unidos e que tem como objetivo a adoção universal de uma bandeira, já composta e amplamente conhecida, a fim de, assim, preservar em qualquer tempo de perigo todos os monumentos imovíveis nacionais ou pertencentes a particulares, que formam o tesouro cultural nas nações”.
Com esse Pacto, ele propunha que a Bandeira da Paz flamejasse em todos os monumentos históricos e instituições educacionais, artísticas e científicas pra indicar proteção especial e respeito em tempos de guerra e paz. Assim, reconhece que os tesouros culturais são de valor duradouro para todas as pessoas como patrimônio comum da Humanidade.
Hoje, em qualquer lugar do mundo que a bandeira é hasteada, remete ao mesmo significado: reconhecer o grande alcance do passado, do presente e do futuro. 
O símbolo e a bandeira têm o objetivo de estimular o indivíduo a realizar o seu alto potencial, estabelecendo todos os aspectos da vida e incentivá-lo a ter responsabilidades com a evolução do mundo. Significa ser um construtor da Paz, e simboliza a transformação de cada pessoa e da sociedade. Além disso, também representa a cooperação - “a pedra angular da cultura planetária emergente em todos os aspectos da atividade humana”. 
Disse Nikolai Roerich: “Criatividade Positiva é a qualidade fundamental do espírito humano. Acolhe e ajuda todas as pessoas a superarem suas dificuldades pessoais (...) Vamos impulsionar então nossos espíritos à tarefa de construir a Paz e, dessa maneira, asseguraremos um futuro radiante.”
E é por essas e outras que escolhi esse símbolo que carrega um significado, uma história e uma filosofia de vida transcendendo qualquer tempo e espaço, para ser mais uma tatuagem das que habitam meu corpo.
E com todas as ciências, artes e espiritualidade, que venha a Paz.



Quer saber mais sobre Nicholas Roerich? Acesse o site oficial.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Energia das Mandalas

Entre as inúmeras coisas pelas quais sou apaixonada, uma delas é tatuagem.
Nesta última semana, andei pesquisando sobre e, por um acaso, parei em um site com vários desenhos de mandalas. Até aí, só sabia que mandalas são circulos compostos de formas geormétricas que, dependendo da interligação das formas e das cores, resultam em significados diferentes. Mas claro que minha curiosidade não me deixou parar por aí, e acabei descobrindo muita coisa que vou dividir com vocês.

O que é? A palavra MANDALA é de origem hindu, significando “círculo mágico”, um circuito de energia. Universalmente, a Mandala é o símbolo da totalidade, da integração e da harmonia.
De onde veio? Em vários períodos e diferentes culturas, a mandala sempre foi usada como expressão científica, artística e religiosa, desde a arte rupestre até hoje em nossos ambeintes.
Onde encontramos? Se pararmos para pensar, a mandala está mais presente em nossa vida do que imaginamos. Por exemplo, o prato o qual utilizamos para comer. Ele tem forma circular e, quando nos servimos, formamos uma mandala colorida, que irá nos alimentar e nos nutrir, dando energia e vitalidade ao nosso corpo.
Para que serve? A mandala pode ser utilizada na decoração de ambientes, na arquitetura, ou como instrumento para o desenvolvimento pessoal e espiritual. Ela pode ser utilizada para restabelecer a saúde interior e exterior, para cura emocional e cura de ambientes, como familiar ou trabalho.


Trabalhando com as mandalas: Para trabalhar com uma mandala, você precisa escolher uma. O primeiro passo é observar as Mandalas que lhe chamam mais a atenção. Pode ser pela beleza, pelas formas, cores ou pelo todo. Além disso, ela deve instigar você à uma viagem por suas formas. Veja aqui todas as dicas de como escolher uma Mandala.


Benefícios de trabalhar com a mandala:
  • Prevenir o estresse;
  • Preservar e organizar a saúde psíquica;
  • Aumentar a capacidade de atenção e contentração;
  • Aumentar a capacidade de receptividade;
  •  Aumentar a harmonia, a calma e a paz interior;
  • Aumentar a criatividade;
  • Ampliar a consciência;
  • Desenvolver o Eu Superior;
  • Encontrar um caminho espiritual.


Assista ao vídeo e veja mandalas que Simone Bichara. “Ela conviveu com índios, seringueiros e ribeirinhos, descobriu dentro da floresta as cores e as formas mágicas e curadoras que emanam das matas. E, assim, conectada com suas raízes, traz consigo a energia dos povos da floresta, principalmente dos índios com seus kenês coloridos, mágicos e sábios, traduzindo as variadas tipologias indígenas em sua arte.”




Toda essa viagem e descoberta das energias das Mandalas e seus diferentes significados, fiquei muito curiosa para saber mais e acabei comprando o livro "Mandalas - Formas que Representam Harmonia dos Cosmos e a Energia Divina" de Rüdiger Dahlke. 

Ele ainda não chegou, mas estou louca para devorá-lo e finalmente descobrir qual é a minha Mandala no momento. E, quem sabe, eternizá-la em meu corpo para eu sempre lembrar deste meu período de buscas por caminhos até então desconhecidos.  






Quer saber mais sobre esse universo místico das Mandalas, os benefícios e como utilizá-las? Acesse o site do Mundo das Mandalas e se delicie nessa viagem.


Até semana que vem.

terça-feira, 6 de março de 2012

Feng Shui: Mudar para harmonizar

Pensar em Feng Shui já dá uma preguiça, não é? Se você acha que vai ter que mudar todos os móveis de lugar, colocar a cama na janela, o guarda-roupa na porta, e dar um fim naquele xodó de armário de quinquilharias, pode parar por aí e dar uma lida abaixo. Feng Shui é muito mais simples e fácil de adotar do que contar quantos bibelôs você comprou na última semana pra colocar naquele armário.

Feng Shui é um termo de origem chinesa que literalmente significa vento e água.
O Feng e o Shui são representados pelos famosos ideogramas chineses: o Yin Yang.
Para facilitar:
YIN – Shui – Água
YANG – Feng – Vento
De acordo com essa linha de pensamento existente há mais de 4000 anos, a relação YIN YANG representa o conhecimento das forças essenciais na conservação de energias positivas que estão presentes em um determinado espaço, canalizando e redirecionando as negativas para beneficiar os seus usuários. Se utilizada do modo correto, pode trazer o equilíbrio acompanhado de saúde, boa sorte e prosperidade.
O Feng Shui pode ser aplicado na planta da casa toda ou em um único ambiente para identificar as oito diferentes áreas da vida: trabalho, espiritualidade, família, prosperidade, sucesso, relacionamentos, criatividade e amigos. Cada uma delas pode ser ativada através do uso de cores específicas ou objetos correspondentes. Veja aqui os diferentes significados das cores no Feng Shui.

Para ajudar esse fluxo de energias, os diferentes aromas também têm grande relevância. É sempre indicado que cada ambiente da casa possua um aroma diferente. Saiba mais sobre os benefícios de cada aroma, aqui.
E nessa semana, me propus a mudar algumas coisas, principalmente no meu quarto. Mas acabei estendendo algumas práticas ao resto da casa também.
Para começar pelo meu quarto, fiz a famosa “rapa”. Tirar tudo que estava no pacote roupa-sapato-bolsa-folhas-cadernos-e-afins que eu realmente não utilizava mais, ou só guardava por algum suposto significado emocional, mas que nos 364 dias restantes, eu nem me lembrava qual era.
Depois disso, acendi um incenso de eucalipto para limpar e purificar as energias negativas do quarto. Já na sala um de tangerina para trazer alegrias, harmonias e boas conversas.
E comprovando toda essa sabedoria adquirida com o Feng Shui, realmente senti os ambientes mais leves, mais gostosos e convidativos. Essas foram as poucas e primeiras mudanças, mas que já estão fazendo a diferença para eu atingir o meu próprio equilíbrio utilizando fatores externos como benefício.
Já tenho alguns planos futuros para aplicar mais o Feng Shui, mas, conforme as novidades surgirem, vou contando aqui.
E para você que quer saber um pouco mais desse mundo e prática milenar fascinante, é só acessar o Portal Feng Shui Brasil.
Até semana que vem!

sábado, 3 de março de 2012

Começar pelo começo


20 anos, início do último ano da faculdade de Jornalismo, ótimo trabalho, excelente família e fiéis amigos. O que mais uma pessoa poderia querer a essa pequena altura da vida?
Apenas uma coisa que muitos dizem já terem, mas quando param para pensar, a incerteza os invade: se conhecer. Saber tudo de você mesmo. Seus limites, suas vontades, seus anseios e valores. O que é realmente importante. O que são fatores determinantes em momentos difíceis. O que lhe apoiará quando ninguém estiver por perto... Tantas perguntas, para poucas respostas prontas.

E é por essas e outras que este blog está criado.

Me abrir, me vasculhar, me descobrir e, principalmente, me manter aberta a novas experências e caminhos. Mesmo que depois eu não continue seguindo-os. Mas poderei afirmar se eu gostei ou não, pois eu experimentei. E não por pré conceitos tomados a partir de ideias e opiniões terceiras, mas por minhas vontades, conceitos e necessidades.
E minha necessidade no momento é: saber mais de mim.