Pensou em seguir uma profissão, principalmente por pressão de seus pais. Mas como seguir uma profissão sendo que não gostava de nada e não sentia-se atraído por nenhuma carreira. Foi aí que optou por ser militar. Acreditava que seguir essa carreira seria fácil, mas uma noite, depois que mirou e tirou a vida de uma pessoa, caiu em si e chegou à conclusão de que ser militar é abrir mão de sua consciência. Foi neste momento que decidiu que não passaria despercebido nesta vida e que, principalmente, não daria sua vida como alimento nesta sociedade.
Em um vídeo gravado por estudantes em uma espécie de entrevista, Eduardo Marinho descreve todos os momentos de sua vida e como chegou onde está hoje: não tem curso superior, é dono de sua arte e ganha a vida com seus trabalhos.
Para muitos, Eduardo não passa de um rebelde que deixou sua casa e sua família para morar na rua livre de tudo e todos. Mas ele rebate: "eu nunca me rebelei. Apenas o que a sociedade me ofereceu nunca me satisfez, então eu fui atrás do que eu queria".
Para Eduardo, o indivíduo precisa apenas dos "5 A's" para viver: ar, água, agasalho, alimento, abrigo. Nada mais. Tudo além disso é supérfulo, é ostentação´, é desnecessário.
Ele ainda deixa sua ideologia para refletirmos: "eu teria vergonha de ostentar riqueza, de ter privilégios. Porque é como eu disse, privilégio come direito. Para essa elitizinha-zinha ter tanto privilégio, falta direitos básicos pra grande maioria. Isso é falta de solidariedade, isso é uma enorme grosseria".
Melhore o título.
ResponderExcluir