terça-feira, 24 de abril de 2012

Entre no astral

O que é Astrologia? Signo? Libra, Câncer, Escorpião? Astros? Não. É um conjunto disso tudo e mais um pouco.

Durante séculos, a Astrologia se baseou na observação de objetos astronômicos e no registro de seus movimentos. A ferramenta principal da Astrologia é o Horóscopo que representa um diagrama bidimensional considerando a posição dos corpos celestes vistos de certo local, que pode variar desde o centro da Terra à aos signos do zodíaco.
Porém, há diferenças na forma como este mapa é usado nas diferentes tradições, como na Astrologia ocidental, na Astrologia Chinesa, Ocidental, Cabalística, Horária, entre outras. Então, para abordar esse curioso tema o qual muitos tem interesse, inclusive a dona desse blog, o programa de televisão do canal fechado GNT, “No Astral”, aproxima o universo da astrologia do cotidiano dos espectadores, através de uma linguagem coloquial, humorada e ágil.
A série mostra que a Astrologia não é uma ciência, não é uma arte e nem uma religião, mas que seus conceitos funcionam como uma base de reflexão e potencial força de transformação e auto conhecimento para todos. O programa traz ainda uma análise do céu da semana, incentivando os assinantes a se conectarem com as energias coletivas e a viverem este período da maneira mais proveitosa possível, para que todos entrem “no astral” da semana.
A cada episódio, a astróloga Cláudia Lisboa analisa uma parceria e, com base nos depoimentos e vivências reais, dá dicas que ajudam a organizar melhor a vida dessas pessoas e a fortalecer a relação delas.



Sobre a apresentadora:
Claudia Lisboa estudou astrologia com a alemã Emma Costet de Mascheville, em Porto Alegre nos anos 70. Começou a carreira em São Paulo na Escola Júpiter de Astrologia. Na década de 80 voltou para o Rio de Janeiro, cidade onde nasceu, e fundou uma escola de astrologia.

Há 31 anos forma profissionais e faz consultoria astrológica. “Fazer astrologia é ter o privilégio de conhecer pequenos segredos do cosmos e transmitir o que o céu revelou”, diz.




O programa "No Astral" vai ao ar todo domingo, às 19h45.



Marisa Orth vai ao "No Astral" em janeiro de 2012

terça-feira, 17 de abril de 2012

Não é tão fácil quanto parece

Ommmmmmmm. O que isso te lembra? Se pensou em Yoga, já deu o primeiro passo para saber mais sobre essa prática. 
De que maneira a Yoga surgiu dentro da história, ainda é um mistério. Segundo tradições, a Yoga desenvolveu-se a partir das observações dos movimentos existentes na natureza, como os gestos dos animais, as sensações dos vegetais, os sons da natureza, a força das montanhas e a energia do Sol.
De acordo com pesquisas mais cautelosas,  surgiu em torno de 50.000 anos a.C. e as suas tradições orais ou os chamados ensinamentos fundamentais foram passadas para as novas gerações sendo retransmitidos de mestre para discípulos e de pai para filho. 
Hoje, a Yoga se unifica como uma Ciência Natural, despertando o indivíduo para a sua natureza essencial. Isso pode ser atingido por meio das práticas de exercícios físicos, respiratórios e sons (os mantras). Em consequência dessas práticas, as capacidades e potenciais que antes estavam adormecidos pelos nossos condicionamentos mentais, são ampliados através do autoconhecimento.
E foi assim que a tradição da Yoga chegou à família de Daniela Palmeira de Azevedo. Ela é a filha do meio, sendo que sua mãe e sua irmã mais nova também praticam essa Ciência Natural.
Daniela é psicóloga e conheceu essa prática há quase 10 anos por indicação de uma amiga. Porém, voltou a praticar com intensidade há dois anos. Segundo ela, procurou a Yoga por vontade de se conhecer melhor, de encontrar a si mesma, sua essência, através das posturas corporais e de relaxar em meio a correria do dia-a-dia.
Além de sentir dificuldades na prática por ter que se alongar muito, coisa que nosso corpo não está sempre acostumado, Daniela diz que outra grande barreira é a da concentração. “Fazer a mente silenciar um pouquinho é um trabalho difícil e que pede muita disciplina e dedicação”. Ao falarmos sobre limpar a mente, uma das maiores dificuldades da Yoga, ela assume: “ainda não consigo, minha mente é tagarela demais (risos)”.
E como sabem, a Yoga possui as famosas posturas. Algumas simples, que pode-se fazer em casa, para um momento de meditação no meio do dia, como as mais difíceis que, para os iniciantes, é fundamental a presença de um instrutor ou mestre acompanhando. Até para Daniela, que pratica há dois anos, assume não gostar das posturas que nos colocam de cabeça pra baixo. “Ainda me sinto insegura”. 
Essas evoluções dependem de muita disciplina, tempo e paciência. Ao começar a ver os benefícios da Yoga, ficar um tempo sem praticar, tanto você quanto seu corpo e, principalmente, sua mente sentem falta. Depois que começou a praticar, a psicóloga diz que tudo mudou. “Fiquei mais tranquila, menos tensa e acho que lido melhor com as preocupações”. Ao ficar um tempo longe, reconhece: “Sinto falta da paz interior que a prática traz”.
Para ela, a Yoga lhe traz leveza, paz e bem estar geral - físico e espiritual, e indica para qualquer pessoa que tenha interesse em aprofundar o conhecimento que tem sobre si mesma. “A Yoga é excelente como complemento no tratamento de depressão, síndrome do pânico e maravilhosa para ansiedade. Mas volto a dizer: requer disciplina, esforço constante e boa vontade”. 

Quer conhecer mais sobre a Yoga? Acesse os melhores sites:



Namastê

terça-feira, 3 de abril de 2012

Como os elefantes, ser grande também na alma

Para nós, ao falar de elefantes podemos remeter apenas à ideia de um dos maiores mamíferos encontrados na África ou em zoológico e bem distante da nossa realidade. Porém, para os seguidores do Hinduísmo, o elefante não é só mais um integrante do mundo animal. Ele é um ser sagrado e respeitado.
Elefantes enfeitados para celebrações na Índia


Para os hindus, o elefante simboliza paz, poder, sabedoria, força e prosperidade. No Nepal e na Índia, é a representatividade de Ganesha, deus sagrado que traz a vitória, sendo invocado para ajudar a ultrapassar qualquer obstáculo. Seu corpo é humano enquanto que a cabeça é de um elefante; ao mesmo tempo, seu transporte é um rato. 
Ganesha: o deus do Sucesso
Desta forma, Ganesha representa uma solução lógica para os problemas, ou "Destruidor de Obstáculos". Conheça a história e as simbologias de Ganesha, aqui. No Tibet, esse mamífero representa aquele que sustenta o mundo, e em toda a Ásia é a montaria dos soberanos. Na Idade Média foi símbolo da castidade (durante os dois anos em que a fêmea está em gestação, o elefante macho se mantém em abstinência sexual, junto à companheira), da temperança e da precaução. Em 2010, o Governo indiano declarou através de seu ministro do Ambiente, Jairam Ramesh, o elefante como "patrimônio nacional" para reforçar a proteção desta espécie animal. "Fazem parte do nosso patrimônio há vários séculos e temos de dar (à espécie) uma importância igual à do tigre", afirmou Ramesh, citado pela agência noticiosa indiana IANS. Segundo Ians, na Índia vivem 60% dos elefantes da Ásia, resultando cerca de 25 mil, dos quais 3,5 mil estão em cativeiro.
Festival do Elefante - Jaipur, Índia

Para comemorar a importância do elefante na cultura indiana, o Festival do Elefante acontece anualmente no mês de março em Jaipur, na Índia. A festa coloca os elefantes como centro das atrações. O evento começa com uma procissão de elefantes, camelos e cavalos, seguido pelo povo. Na festa acontecem corridas de elefantes, jogos de pólo com elefantes e cabos de guerra entre homens e elefantes. Para saber mais sobre essa festa, acesse Segredos da Índia.
          Trazendo essa cultura para mais perto, o elefante já é considerado por muitos fora do hinduísmo como amuleto de sorte, utilizado para atrair riqueza e prosperidade. O mais comum é ter em casa ou no trabalho sobre a mesa. Há poucas superstições para ele. Uma é de colocá-lo sempre de costas para a porta de entrada. Dizem que é nesta posição que atrai sorte, evita a falta de dinheiro e repele o mau olhado. Outra é acariciar a tromba do elefante toda vez que sentir a necessidade de uma “ajudinha extra” ao iniciar seu dia, para trazer felicidade e saúde a todos ao seu redor.          
Esse já faz parte da decoração 
do meu quarto.
  Desde quando os elefantes agregam um valor elevado como grandeza, presentear pessoas queridas com um deles, seja em joia, em esculturas, móbiles, chaveiros ou pinturas, demonstra o tamanho da afeição, a generosidade e o valor dele para ambos, seja quem dá ou quem recebe.
          É incrível como um animal pode significar tanto para uma cultura, uma religião, ou para pessoas que apenas se identificam com as crenças e a ideologia. Elefantes também são conhecidos como os animais que nunca esquecem. Independente de terem sido tratados bem ou mal, eles vão se lembrar. E, por tudo que passamos e ainda passaremos nessa jornada, o elefante é uma excelente representação do que sentimos, do que precisamos e do que almejamos.          Ao mesmo tempo que queremos superar barreiras, ultrapassar limites e evoluir, queremos ser protegidos do mal e das energias negativas. Se nessa trajetória somos passados para trás por alguns e levantados por outros, desses nunca esqueceremos. Sem vingança, apenas aprendizado. Fazendo o bem aos que precisam e não servindo de pedestal aos que querem subir na vida sem esforços.